terça-feira, 10 de novembro de 2009

Fases do Holocausto/ Campos de concentração e extermínio

Para selecionar os que seriam descriminados e levados ao extermínio foram consideradas questões socias e econômicas. O holocausto era dividido nas chamadas fases que eram divididas assim:
• Identificação / Definição
• Discriminação económica e separação
• Concentração
• Extermínio



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Campos de concentração foram se espalhando por toda a Europa, com novos campos sendo criados perto de centros de densa população, focando especialmente os judeus, a elite intelectual polaca, comunistas, ou ciganos. A maior parte dos campos situava-se na área de Governo Geral.


Campos de concentração para judeus também existiram na própria Alemanha e, apesar de os campos de concentração alemães não terem sido desenhados para o extermínio sistemático, muitos prisioneiros morreram por causa das más condições ou por execução.


Alguns campos, tais como o de Auschwitz-Birkenau, combinavam trabalho escravo com o extermínio sistemático.


Ao chegar a estes campos, os prisioneiros eram divididos em dois grupos: aqueles que eram demasiado fracos para trabalhar eram imediatamente assassinados em câmaras de gás (que por vezes eram disfarçadas com chuveiros) e seus corpos eram queimados, enquanto que os outros eram primeiro usados como escravos em fábricas e empresas industriais localizadas nas proximidades do campo.


Os alemães também organizavam grupos de trabalho auto-sustentável entre os prisioneiros para trabalhar na reciclagem dos cadáveres e na colheita de certos elementos. Para alguns historiadores, os dentes de ouro eram extraídos dos cadáveres e cabelos de mulher (raspado das cabeças das vítimas) antes de entrarem nas câmaras incineradoras. Acreditam eles que esses produtos eram reciclados da seguinte forma: o ouro, fundido e usado na confecção de jóias; os cabelos, tecidos em tapetes e meias, usados par enchimento de casacos.


Cinco campos — Belzec, Chelmno, Maly Trostenets, Sobibor, e Treblinka II — foram usados exclusivamente para o extermínio.


Nestes campos, cerca de 800 a 1000 prisioneiros eram mantidos vivos para assegurar a tarefa de desfazer-se dos cadáveres de pessoas assassinadas nas câmaras de gás. Em Sobibor e Treblinka houve rebeliões com fuga de prisioneiros. Nos campos de Balzec, Sobibor e Treblinka o tempo para processar um trem com 4600 judeus, de sua chegada até o final da morte por gás do último judeu era de duas horas. Os corpos inicialmente foram jogados em valas abertas e depois, sem poder solucionar o problema da quantidade, passaram a ser incinerados com combustível. Em Treblinka foram mortos 850 000 judeus desta forma.


O transporte era frequentemente realizado em condições horríficas, usando vagões ferroviários de carga, abarrotados e sem quaisquer condições sanitárias. Normalmente os vagões na Europa podiam transportar 6 cavalos ou vacas e eram amontoados de 60 a 100 judeus dependendo da ocasião. Cada judeu tinha sua passagem paga pela SS a companhia ferroviária alemã. Em alguns casos os judeus enganados com a promessa de realocação para trabalho pagavam sua própria passagem para a morte. Mais de 350 000 judeus húngaros pagaram passagens em vagões de passageiros de segunda classe para serem levados a Auschwitz.

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